11 de jan. de 2008

É!

O que vem

O que me aperta é esse medo do que vem,
Minha sina, olhar adiante o que convém
Com mil caminhos a seguir distante
Sentir o oposto e o mesmo mais insinuante
É só mais um evento do acaso que me persegue
Só mais um momento do descaso que me impede
É curva sinuosa, barco sem vela, balão sem cor,
É verdade paralela, afasia, avião sem motor
E meu destino corre solto, se afasta, inicia
Vai de frente, vai sem rumo, dia-a-dia, noite e dia
Agonia, fantasia, sou mera nolstagia e confusão
Sou puro silêncio, ansiedade, falta de concentração
Sou demagogia, multidão, sou a polícia e o ladrão.

4 comentários:

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

*palmas* Texto excelente.
Opostos que ao invés de paralelos, se encontram dentro de vc, e o mais incrível, se atraem!!!

Muito bom, gostei.

Ray

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

*cara de boba* Noooooooossa. que foto linda!!!!!! Eu queria estar num lugar desse agora, queria mesmo. T_T

Antes de postar o comenta´rio anterior a foto não tinha baixado e só vi agora. Muito linda.Imensidão... gosto muito.

BJ

Ray

assinado eu disse...

eu amo teus poemas...

yaya disse...

pois é. era amor a distancia. dificil, mas foi real. pra mim foi. intenso a cada dia :)
mas acabou.. espero q outros venham, nao necessariamente com a distancia. mas enfim! x)
desejo-te sorte, q dure muito maaaaais, se nao pra sempre! :D

abraço.