Talvez
Talvez você nem saiba
Que quando você passa
A rua inteirinha se faz acordar
A rua inteirinha te anuncia
Talvez você se esqueça
Que caso eu mereça
A vila inteirinha vai conspirar
A vila inteirinha te assedia
Talvez você me entenda
Quando eu criar a cena
Que a cidade inteirinha vai elogiar
Que a cidade inteirinha me veja
Construí uma avenida
Com palavras e aquarela
Coloquei seu nome nela
E fechei com fino estar
Usei cubismo em duotone
Com paletas de egoísmo
Foi aquém do que eu preciso
Pra só eu te ver passar.
8 comentários:
essa eu quero oferecer pro meu futuro amor, seja ela quem for!
aí ó, vc sabe que vc não vai ser um solteirão de 40. no fundo você sabe!
=******
ficou muito booa!
Rs... Tudo tem seu tempo Curcino! ^^ Belo oferecimento!
"Se esta rua, se esta rua fosse minha
eu mandava, eu mandava ela brilhar..."
Acho que sua portagem é a forma contemporênea desta música. Muito bom mesmo.
Abraço
Ray
Nossa! Com certeza concordo com ana. Vc não será um solteirão de 40 anos. Estou torcendo por vc em sua vida nova e tb pro seu grande amor passar na Avenida Paulista, quem sabe?
ótimo poema!
dedicado a quem mais se deve dedicar!
parabenx pelo blog!
abraços!
Mais um belo poema.
Como todos os outros, blá.
Eu devo ser repetitiva demais dizendo isso toda-santa-vez-que-passo-por-aqui.
Enfim, boa sorte com o seu futuro amor. Porque um dia ele deve aparecer mesmo.
^^
Beijão, Leo.
Talvez...Alguns seres como n�s, fazem essa triagem retirando somente a ess�ncia, as impress�es do que � vivido e visto...Quem sabe, por um prima diferente, n�o achas?
Sou catarinense.
Abra�o!
adorei! me lembra uma mistura de "se essa rua, se essa rua fosse minha" com "o mundo inteirinho se enche de graça"...
beij
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