Receio do remorso
Ah... Essas cerdas estão dilacerando
As válvulas de escape, as bobinas
As marcas, as intenções bem vindas
Livre da cegueira das verdades cretinas
Livre dos maldizeres, dos guerreiros cansados
Lamúrias de amor por não querer outras meninas,
Intenso olhar de quem não sabe mais
Inventar poema, buscar quase paz
Imediatamente, o sono bate a sua porta
Naquela vez, era medo da derrota
Neve na porta, o frio não importa
Nessa sina, resta pele, osso e carne viva
E toda essa carícia que me cativa
Esqueça todas as mágoas, toda essa mira
Esvazie os potes, retire o que resta de ira
Perdoa os desavisados, os lerdos, os afastados
Perdoa os diferentes, os fracos, os desviados
Pensa na mudança, na esperança, na semelhança
Pensa na luta passada, na foto guardada
Pensa na mão que não larga a outra mão consolada
Pisa nos cacos, ressuscita a doçura de menina.
3 comentários:
e eu gostei das suas palavras. parabéns! :)
Amo mais que tudo essa menina.
Perdoa os desavisados, os lerdos, os afastados
Perdoa os diferentes, os fracos, os desviados
Pensa na mudança, na esperança, na semelhança
Perdoa as mentirinhas bobas que contei. Se menti, foi por nao saber como agir.
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