Entrava no poema como quem entra num bar
E sai bêbado caindo pela falta de chão
A poesia era um buraco maior que o buraco
Sem fundo, descendo até o fim do mundo
Entro no poema como quem come arroz e feijão
E sai dia afora para encarar a existência
A poesia lava os pés e as lágrimas
A poesia acalma as lástimas
Queria entoar meus versos na estrada
Mas são mais de 500 quilometros de ida e volta
Mais a voltinha do portão, mais os metros da porta
Queria ensinar as pessoas a escreverem versos
Para todo mundo escrever poesia nesse mundo vagabundo
Todo mundo sentir bem sentido, lá no fundo.
6 de jan. de 2011
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2 comentários:
É bom rever tanta gente pelo seu blog. É bom porque sei que você escreve bem e tenho orgulho das coisas que você escreve, apesar de algumas besteiras, como já conversamos anteriormente.
Um beijo e muita luz.
;*
Muito bom seu poema Léo.
Fala claramente que dá margem a imaginação...rolou um mega curta aqui na cabecinha vendo João adentrando num grande papel se embriagando de letras...sorrindo e chorando...outrora cantando...sonhando...deixando que todos os sentimentos se entrelaçar e enlaçar!!
*Candidata as aulas pra aprender a escrever!!Heheh
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