19 de abr. de 2008

Calos que ganhei...

Não me condene

Te coloquei no meu sonho que

Eu ainda pago a prestação e

Te fiz entender que a vida é passo-a-passo,
É um belo espaço pra indecisão
Mas eu não vou me perder, me retrair
Tudo isso eu já vivi e revivi

São calos que ganhei e ninguém viu
Palavras que ouvi e ninguém sentiu
Entre a calma e a culpa, a razão
Entre a glória e a merda, distração

Entre o caso e o acaso, o descaso
Foi sempre a mesma desculpa que eu caí

Me lembre de esquecer que já partiu
Me lembre de esquecer que me esqueceu
Até já me vejo com outros olhos
Até já negocio a minha paz
Olhar adiante, hoje, ontem, nunca mais
E não me condene por não querer ficar aqui

Não me condene por querer ficar aqui.

5 de abr. de 2008

Apenas uma tentativa

Melhor que fingir

Acordar pensando em você
Já se tornou incondicional
Reescrever minhas frases mal feitas
Descrevendo um romance ideal

Entenda que é apenas uma tentativa
De ilustrar o que não posso ter
Melhor que fingir ter acreditado
Que um dia ia ser o que eu quero ser

Por favor, não me trate assim
Como se eu fosse importante
Ou posso acabar acreditando
Que realmente sou

E não me conforte! Me evite!
Aja como se eu não sonhasse mais
Melhor que fingir que não te quero
Melhor que fingir que ainda me quer.