Perdendo os sentidos
Quisera eu ser a única por quem suspiras
E a única a ouvir todas as noites teus gritos loucos, roucos
Quisera eu beijar-te os lábios ternos
E degustar-te todo o corpo, até que te quedes morto
Quisera eu tocar-te a pele cálida, atingir-te a alma
E então descobrir aquilo que ocultas, sem culpas
Quisera eu o teu cheiro em minhas vestes
E que só comigo partilhasses tal perfume, para que eu jamais perecesse de ciúme
Quisera eu fixar em ti meus olhos,
Contemplar-te a face serena e encabular-te sem pena.
*Quanto ao meu sexto sentido de mulher,
Revelo que este não menos te quer
Seja na tristeza ou na alegria,
Seja na poesia do dia-a-dia.
"Querido, a diversidade de tempos verbais teve o seu propósito. Foi a forma que encontrei de demonstrar que o que sinto por ti ocorre em qualquer tempo.
Te amo.
Beijos,
da tua Aline.
18/04/2009"