3 de mar. de 2010

Desatenção

Receio do remorso

Ah... Essas cerdas estão dilacerando
As válvulas de escape, as bobinas
As marcas, as intenções bem vindas

Livre da cegueira das verdades cretinas
Livre dos maldizeres, dos guerreiros cansados
Lamúrias de amor por não querer outras meninas,

Intenso olhar de quem não sabe mais
Inventar poema, buscar quase paz
Imediatamente, o sono bate a sua porta

Naquela vez, era medo da derrota
Neve na porta, o frio não importa
Nessa sina, resta pele, osso e carne viva

E toda essa carícia que me cativa
Esqueça todas as mágoas, toda essa mira
Esvazie os potes, retire o que resta de ira

Perdoa os desavisados, os lerdos, os afastados
Perdoa os diferentes, os fracos, os desviados
Pensa na mudança, na esperança, na semelhança

Pensa na luta passada, na foto guardada
Pensa na mão que não larga a outra mão consolada
Pisa nos cacos, ressuscita a doçura de menina.

3 comentários:

Moabe A.Paiva disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Tahiná-Khan disse...

e eu gostei das suas palavras. parabéns! :)

Leo Curcino disse...

Amo mais que tudo essa menina.

Perdoa os desavisados, os lerdos, os afastados
Perdoa os diferentes, os fracos, os desviados
Pensa na mudança, na esperança, na semelhança

Perdoa as mentirinhas bobas que contei. Se menti, foi por nao saber como agir.