18 de mar. de 2010

Fluoxetina

Prescrição médica

Hoje cedo, fui ao médico
Doutor falou que meu problema tem cura
O tempo há de enfrentar essa loucura
Ah... O tempo e seus devaneios ensaiados
Não quero esperar, pois o tempo é vagabundo
Pode ser hoje, pode ser no fim do mundo
O tempo não tem horários marcados
Não tem datas previstas, nem anseios
Só quero seguir sem todos esses receios
O álcool alheio virou meu aliado
Anestesia barata, dormir embriagado
Acordar e tomar tudo de volta
Vomitar o esforço do dia seguinte
Tudo pra não sonhar o sonho sonhado
Tudo pra esconder o coração assustado
Queria arrancar de mim esse maldito
Quem dera, abandonar esse bastardo
Pedi um remédio pra iludir a alma
Um remédio pra tranquilizar o fígado
Pedi e o doutor me receitou Fluoxetina
Começo amanhã, de 12 em 12 horas
Agora sim eu esqueço essa rotina...

3 comentários:

Jairo Borges disse...

Fala Léo! Passando por aqui séculos depois! A poesia tah ficando cada vez mais caprichada hein! Cuidado com as dozes! Ivvvl está off agora só twitter meu caro! E estou trabalhando com música: http://www.rockinpress.com.br/ Abçs

Maysa Santos disse...

estava Falando sobre isso com o Diego, pela falta de facilidade quase não há mesmo quem jogue, mas ainda tem os remanescentes rs e teimosos como eu, que vira e meche voltam para ver como está aquilo lá. (second life)

信用代款 disse...

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