18 de jul. de 2008

(Re)aprendendo...

Ele já aprendeu várias vezes a não esperar demais das pessoas que o cercam. Aprendeu bem aprendido por sinal. O problema é que ele vive desaprendendo e esquecendo desse detalhe. Continua com essa mania imbecil de acreditar que "dessa vez vai ser diferente". Por essas e outras é que ele vive conhecendo a pessoa da vida dele e logo percebe que esta não era se quer a pessoa do ano ou do mês. Decepcionar-se faz parte, eu sei, mas eu acho que ele deveria ter mais cautela. Por que continua insistindo tanto na mesma história? Pra que essa esperança patética de achar que as pessoas são confiáveis e se importam contigo? Todos sabemos que elas não se importam! Até mesmo as grandes amizades, de certa forma, são uma relação de conveniência. Claro que geralmente a conveniência é recíproca (até porque se não fosse, não seria verdadeira ora bolas), mas não deixa de ser uma relação de interesse. E por assim ser, quando um dos lados deixa de ser interessante ou deixa de ser conveniente, a amizade simplesmente se esvai como uma costura que arrebenta, um brilho que se cessa ou um grito que se cala.

Já parei pra pensar em quantas pessoas eu conheci na vida. Foram tantas pelos lugares que andei. A grande maioria pouco representou, mas mesmo assim me lembro de quase todas elas. Tiveram as que troquei apenas olhares, cumprimentos, 2 palavras, as que eu odiava, as que me desprezavam, as que brincaram comigo, colegas de escola, de trabalho, etc e etc. Tiveram outras tantas que eu considerava amigas e hoje nem devem se lembrar de mim. Há outras que até podem se lembrar de mim, mas agora não passo de um mero desconhecido para elas. E é assim que funciona. Talvez nós tenhamos prazo de validade. Vai saber... O fato é que eu não vejo razão para ele esperar tanto das pessoas. Não vejo razão pra ele procurar tanto essa pessoa certa! Afinal, o que é a pessoa certa? Isso realmente existe? Os poetas, romancistas e autores de novela dizem que sim. O cinema vez ou outra também gosta de retratar esse tipo de coisa. Ah... Tem também os contos de fadas onde as pessoas vivem felizes para sempre em seus reinos encantados. Reino encantado? Deixo isso para os contos de fadas.

Aqui realmente funciona assim: se for ajudar alguém, faça pela boa intenção e não esperando algo em troca. Se apaixonar-se por alguém, não espere a mesma paixão. Se quiser fazer questão de alguém, faça sem medo. Só não espere o mesmo em troca. Pelo menos não espere que isso ocorra com a mesma intensidade e/ou da mesma forma. É aí que ele erra! Ele dá e espera receber de volta! Mas ele ainda há de aprender (ou reaprender).

4 comentários:

Lívia Freitas disse...

Às vezes me sinto assim como 'ele'. Às vezes acho que as pessoas gostam do que, por ora, podemos fazer por elas e depois nos descartam. Mas hj é Dia do Amigo e saiba que há pessoas que nunca vimos, mas que temos muita consideração. És uma delas! Sinta-se abraçado!

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

Concerteza, tens toda razão. A ele, só uma frase: " Carpe diem!"
Grande beijo

Ray

Anônimo disse...

Por incrível que pareça.. você vai aprendendo a se colocar no lugar dessa voz.. que da conselhos a "ele".

Por incrível que pareça.. esse "ele" nunca vai sair de você.. mesmo com a voz conselheira existindo há tempos!

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