8 de jun. de 2011

A Rosa

Dancei à luz do bar
Tão imediata e sexy
Era ali meu momento livre
Com exceção da prisão dos
Olhos alheios compenetrados
Penetrando meus traços,
Minhas curvas e vestido branco
Flanco, suficientemente curto
Que era pra quase você ver
O que tenho a te oferecer
Em noites como hoje, de lua minguante
Cheia de graça, me arrasta,
Me traça e joga na sua cama,
Me chama de musa, de bem-estar
Me diz no ouvido coisas boas de escutar
Pode ser safadeza, destreza, sobremesa
Eu quero dançar até o sol raiar.

3 comentários:

Julieta Montéquio disse...

Ah, se as luzes coloridas podem encobrir as imperfeições
Talvez sejam teus olhos traidores de si.
Coragem, dançarino, coragem.
Deixa o corpo rodopiar sem o peso dos julgamentos dos cegos e surdos por opção, que não se permitem movimentar...
Dance.
Que encontre os passos certos pro teu par.

[obrigada pelo coment, Leo]

Lívia Freitas disse...

Nossa, qto tempo! Vc está tão diferente, nem sei se ainda lembra de mim, a professora que roubava suas poesias e usava em sala de aula. seus textos continuam ótimos. se cuida!

Victor Meira disse...

ululululu, pura volúpia casual.